quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou (...). Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia (...). Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar."

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"E", "SE", São duas palavras tão inofensivas quanto as palavras podem ser, mas coloque-as juntas lado-a-lado e elas tem o poder de assombrá-las pelo resto da sua vida. E se? E se? E se?... Você só precisa ter coragem de seguir seu coração. Não sei como é o amor como o de Julieta, um amor pelo qual deixar entes queridos, um amor pelo qual cruzar oceanos, mas quero acreditar que, se um dia eu sentisse esse amor, teria a coragem de agarrá-lo..."



(Do filme: Cartas para Julieta)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

VAI PASSAR...

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos.


Caio F. Abreu.