sábado, 26 de março de 2011

Este silêncio é assustador. Não porque talvez ele não seja necessário, mas porque mesmo sendo necessário, ele machuca. E ando muito ferida pra suportar um pouco mais de dor. Então eu queria que alguém me dissesse que vai ficar tudo bem, sabe? Porque esta incerteza toda tem me desnorteado demais. E uma ansiedade aguda toma conta de mim minuto a minuto.E ainda há a saudade.E mesmo que as previsões sejam positivas, tudo ainda me parece tão longínquo!E estou com pressa, e sede e fomes demais. Percebe como minhas palavras estão respirando com dificuldade? Então eu te peço pra não me deixar tão sozinha assim nesta fase. Mesmo que haja sol e as ondas vão e venham incansavelmente me lembrando do movimento da vida, a sua voz me faz tanta falta quanto uma brisa. Não que tenha me faltado companhia, mas em algum momento o abraço termina porque as pessoas têm as suas vidas. E ainda, o barulho das cidades têm me incomodado tanto quanto este silêncio denso. Então eu fico sem saber pra onde ir. E fico tão sonolenta e encolhida no meu canto até que alguém venha me abraçar novamente. E às vezes esse socorro demora tanto por causa da minha necessidade sempre tão urgente de tudo. De paz. Por não querer sufocar ninguém, fico aqui, sufocada.

Só estou te dizendo estas coisas porque acho estranho você não ter a menor curiosidade em saber como tenho me sentido. Depois de tudo. Porque não existe um segundo sequer em que eu não pense e queira saber e deseje que você esteja bem. Só isso.

*
Marla de Queiroz

terça-feira, 15 de março de 2011

Pitty e 30 Seconds to Mars - The Kill (Legendado)


Sou impulsiva, sou sentimentos, sou palavras...
Às vezes falo mais que deveria, e menos do que gostaria...
Então, me apego sempre na permissão do coração.
De acordo com minha emoção.
Porque ela torna tudo possível...
E depois? O que fazer com o arrependimento?
Coloco no bolso levo e coleciono?
Sinceramente não sei...

Só sei que não consigo conviver com a dúvida do que
"poderia ter sido"...
Isso me consome, mas quer saber?
Aprendi a respeitar meu coração...
Aprendi simplesmente.
"A me levantar"...

E me permito errar. Me permitindo assim viver.
E aprendendo com meus erros. Sigo!.
E não costumo regredir não... Aprendo pra valer...

E se não me faz bem, não dou espaço....
Sei até onde eu posso ir, porque sei exatamente o tempo que levei pra me levantar de cada queda...
Não sinto pelos outros.
Não vivo pelos outros.
Muito menos decido pelos outros...

As escolhas das minhas atitudes são sempre muito pesadas.
E sempre arco com o preço....
Se não consigo dizer o que quero.
Sempre tenho certeza do que não quero. há isso tenho.....

Já tive experiência suficiente para aprender a dizer não...
Aprendi há não querer , quando não me é satisfatório.
E por maior que seja a tentação... Digo que "NÃO" !!!

Aprendi que as vezes, ser egoísta pode até ser bom....
Respeitar mais a mim mesma e me poupar de certas dores...
"isso é saber viver"? Sei não.

...Só sei que, saber viver mesmo de verdade, ninguém sabe....
Ninguém consegue viver plenamente.

Suponho eu que ainda ninguém conseguiu a façanha de ter uma vida plena, sem erros e sem frustrações....
Na verdade, passamos a vida inteira colecionando frustrações....

E no fim, o coração tá um remendo só....
Mas, se não for assim, ninguém vive...

Ou seria apenas mais uma janela.
Onde se abre um pouquinho da cortina e fica vendo tudo passar diante dos olhos ....
E fica lá no canto dela acuado só olhando.
Sem nada fazer !!!

É tudo muito complicado.... Mas sabe?
Eu fiz de tudo, ou quase tudo... Não deixei nada passar.
Mas de nada adiantou... Lutei, e ainda luto pra viver.

Fui insistente e persistente.... Ainda sou...
mas de nada adianta...

Então diante disso o que fazer?
Sentar na janela e ver a vida passar?

NÃO!!!

É SIMPLESMENTE deixar acontecer....

Aprendendo um pouco mais todo dia...
E um dia de cada vez...



Andréya

domingo, 13 de março de 2011



Que me venha sempre:
Sorriso doado
Afago dobrado.
Amor enfeitado
Beijo de mãe. Colo de amor
Oração no coração. Carinho quente
Delicadeza na alma. Leveza nos pés
Saudade bonita. Fé nas pessoas
Tristeza rasa. Alegria profunda
Cotidiano acompanhado. Conversa que sara
Força nos dias. Esperança nos sonhos
Sorriso nos olhos. Firmeza nas palavras
Ouvidos que veem. Olhos que escutam
Boca que abraça, Braços que beijam
Livra me de tudo que me trava viver....
De tudo que me atrasa sorrisos ...
De tudo que me cega a retina da alma!
E de pessoas que exalam da alma
Covardia e estupidez...


Andréya

sábado, 12 de março de 2011

"Mas as vezes, não importa o quanto você ame alguém, elas simplesmente não podem te amar da mesma maneira."



(Grey's Anatomy)
" E se a tempestade não passar, dance na chuva!"


quarta-feira, 9 de março de 2011


Desde sempre me desencaixo da vida.

Nunca pude me moldar.

Não sou comum! Nem quero ser...

Vivo perdendo o ritimo.

Sou silêncio além da conta.

Porque amor pra mim, é pra sempre! ...

É certo que essa vida é bonita.

Mas por vezes ela nos latejam dores inteiras.

E depois de alguns enganos e desenganos,

corremos o risco de deixar o coração esfriar...

É certo também que não é por inteiro.

Porque onde mais dói os amigos aliviam sim.

Mas elas continuam aqui, esfolando devagarinho!


São momentos transformados em agonia constante.

A única coisa que eu queria em um desses momentos era a promessa de que seus olhos jamais foram mentiras...


Que naqueles momentos de 'nós'.

Nós nos cabiamos um no outro.

Porque nossos corpos sempre souberam

se encaixar com maestria...

Como numa grande orquestra em

que o maestro jamais errou seus movimentos!



Mas hoje depois de tantos talvez...

O que quero mesmo é aceitar essa

realidade que me rasga por dentro.

Que me esfola em vida deixando os poros abertos.

Querendo viver sem poder.

Porque ainda arde!


Andréya

terça-feira, 8 de março de 2011


Uma parte de mim sempre vai te amar.... A outra ah de se acalmar e esperar... vivendo!
... mas te guardando!.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência."


Caio F. Abreu.